terça-feira, 14 de junho de 2011

Bill Gates: “Meus filhos usam o Zune”

Em uma entrevista publicada no site Daily Mail, a jornlista Carolyn Graham conseguiu o feito raro, senão inédito, de entrar na intimidade de Bill Gates, segundo homem mais rico do mundo e cofundador – ao lado de Paul Allen - de uma pequena empresa de software em 1975 que se tornou uma das mais importantes empresas do mundo, a Microsoft. A entrevista foi dada por ocasião do anúncio da doação de US$ 3,7 bi feita pela Bill and Melinga Gates Foundation para uma campanha de vacinação de crianças.

Gates hoje é conhecido por ser um filantropo, dedicado à caridade na Fundação criada por ele e sua esposa. Juntos já doaram a espetacular soma de US$ 28 bi em programas voltados para a educação e saúde, entre outras causas. Mas o Bill Gates pai de três crianças de 15, 12 e nove anos raramente abre sua casa e dá detalhes de seu cotidiano para a imprensa.

Entre as curiosidades apresentadas por Graham está o fato de que seus filhos costumam brincar com ele cantando a música Billionaire – canção de Travis McCoy e Bruno Mars que fez sucesso no ano passado e ironiza o estilo de vida dos extremamente ricos. “Eles me provocam”, diz Gates, “Eles cantam essa música pra mim, é bem engraçado”. As crianças também são, como aliás em toda família, as responsáveis por apresentar as novidades do mundo da música para ele: “eles me apresentaram a Lady Gaga, mas o Rory (12 anos) pede para pular as músicas que tem linguagem mais adulta por causa da menor (Phoebe). Então eu conheço só algumas músicas da Lady Gaga”.

E se você pensa que essas músicas são apresentadas ao pai em um iPod ou em um iPhone, está enganado: “Eles tem o equivalente da Microsoft. Eles tem um Zune, que é um excelente player. Eles não tem privações”.

De fato, ser filho de Bill Gates pode parecer uma garantia de um futuro livre de preocupações, mas Gates não quer deixar as coisas muito fáceis para as crianças. Na entrevista, ele diz que eles não herdarão toda a sua fortuna. Sem dar valores específicos ele fala em algo em torno de US$ 10 mi para cada um dos herdeiros, o que não é pouco, mas, ainda assim, é apenas uma pequena parte de sua fortuna. “Eles terão uma educação de primeira qualidade e nós pagaremos por isso. E claro que as questões de saúde serão tratadas. Mas eles vão ter que arrumar algo que gostem de fazer e conseguir um emprego. Eles são crianças normais”.

Para ler o restante da excelente entrevista (em inglês), clique no link abaixo.
Por Leonardo Carvalho


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