Há alguns meses
venho acompanhando discussões sobre falta de mão de obra qualificada e a
consequente dificuldade que empresas, de diferentes setores, têm enfrentado na
hora de preencher seus quadros de funcionários.
Em muitos casos,
a demora em encontrar o profissional com o perfil ideal para uma vaga faz com
que as companhias invistam mais em períodos de treinamento e em benefícios
focados em capacitação, como cursos de aprimoramento.
Entretanto,
quando analisamos esse cenário, que à primeira vista pode parecer desanimador,
percebemos que investir na capacitação de profissionais, para torná-los o
funcionário qualificado que precisamos, pode ser o caminho mais certeiro. Isso
não apenas preenche vagas, mas também faz com que os colaboradores de fato
compreendam e façam parte da cultura da empresa, diminuindo os problemas de
rotatividade nos postos de trabalho.
Um ponto
importante e que não pode ficar de fora dessa discussão são as mudanças pelas
quais o mercado de trabalho tem passado. Diferente do que era comum há algumas
décadas, hoje um profissional pode atuar, com sucesso, em uma área que parece
muito distante da sua de graduação.
Cada vez mais
valores pessoais estão sendo reconhecidos, e um profissional curioso e
interessado em aprender pode ocupar uma função que não necessariamente estava
na lista de cargos possíveis relacionados à profissão que decidiu seguir.
Investir nessa
cultura de valorização da individualidade e apostar nas qualidades pessoais e
vocação de cada colaborador demonstra que a empresa está preocupada não somente
em entregar o melhor serviço para seu público final, mas também em fazer com
que o ambiente e a execução do trabalho tragam recompensas pessoais ao
profissional.
Afinal de
contas, saber que a empresa para a qual você trabalha o conhece de verdade e
valoriza o que você tem de melhor transforma uma relação antes vista como
entrega (funcionário/ empresa) em uma relação de troca (colaborador/ empresa e
empresa/colaborador).
A valorização da
individualidade é um dos pontos em que investimos e procuramos destacar aqui no
Facebook. Diferentes histórias, experiências e culturas garantem a troca de
ideias e a discussão saudável que leva a descobertas.
Além disso,
oferecer a nossos colaboradores um ambiente em que eles possam fazer o que
gostam e aplicar o conhecimento que adquiriram, em cursos de graduação ou
experiências anteriores, sem amarras ou limites de cargo, é o que faz com que o
dia a dia de trabalho seja sempre rico em inovação.
Compreender que
vocação é diferente de profissão é minha dica para que as empresas, que
enfrentam problemas com a falta de mão de obra qualificada, consigam preencher
seu quadro de funcionários sem prejudicar a produtividade. E essa compreensão
tem ainda um outro desdobramento, pois investir na vocação natural de cada
colaborador, com incentivos à educação e ao aprimoramento, é o que eu acredito
que seja o melhor caminho para garantir a retenção de talentos.
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