GAZA - O governo de Israel atacou alvos políticos na Faixa de Gaza durante a madrugada deste sábado, 17, e atingiu a sede do Hamas, inclusive o escritório do primeiro-ministro Ismail Haniyeh.
A ofensiva aconteceu horas antes da visita do ministro de Relações Exteriores da Tunísia, Rafik Abdessalem, à Faixa de Gaza, nesta manhã, seguindo os passos do primeiro-ministro do Egito, Hisham Qandil, que esteve na região na sexta, 16.
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Ataque israelense a Gaza, neste sábado, 17.
Ataques de hoje destruíram o gabinete do
premiê da Autoridade Palestina, Ismail Haniyeh
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"Israel precisa reconhecer agora as mudanças em território árabe após a Primavera Árabe", disse o ministro tunisiano a jornalistas, diante do principal hospital de Gaza. "Fazemos um apelo por uma atitude árabe clara em relação ao que está acontecendo na Faixa de Gaza e por ativar as decisões tomadas pela Liga Árabe em relação ao cerco de Gaza."
Os ministros de Relações Exteriores da Liga Árabe estavam planejando se reunir hoje, no Cairo, para discutir uma resposta árabe unificada para a crise. Enquanto isso, os militares israelenses continuam os preparativos para uma possível invasão por terra.
O ministro da Saúde do Hamas informou que o número de mortos entre os palestinos subiu para 39, ante 28 até a noite de sexta-feira. Em quatro dias de bombardeios, 340 palestinos foram feridos.
As forças de defesa de Israel afirmou em um comunicado divulgado hoje que atingiu "mais de 200 alvos", incluindo 120 lançadores subterrâneos de foguetes e mais de 20 túneis na fronteira do enclave. O governo de Israel "continua a acumular forças para uma possível invasão por terra", diz o comunicado.
Valor Econômico
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