Morreu na última
sexta-feira (28) aos 85 anos, Roberto Gómez Bolaños, difícil relatar ao certo
todas as ocupações do famoso intérprete e criador de Chaves e Chapolin
Colorado, mas vamos lá: ator, escritor, comediante, dramaturgo, compositor,
diretor de televisão e roteirista, sim Bolaños trabalhou e muito antes de se
tornar um fenômeno em audiência que conquista o público de vários países até
hoje.
Conhecido como
Chespirito (pequeno Shakespeare) devido a sua genialidade e potencial para
escrita, Bolaños trabalhou duro antes de obter reconhecimento, e sua trajetória
não era enxergada como dura, afinal ele sempre ressaltou que a sua obra era
conjunto de diversos aprendizados, ou seja, foi preciso passar por quase todas
as áreas do entretenimento para criar com mais eficácia e propriedade.
Olhando a
trajetória de Bolaños e comparando com a carreira sonhada por profissionais da
atualidade, chegamos a um cenário onde profissionais entram no mercado de
trabalho e anseiam por crescimento cada vez mais rápido, promoções,
bonificações, enfim, um caminho construído a passos largos.
Estes
profissionais se esquecem que junto a grandes passos vem responsabilidades maiores
e demandas que só podem ser atendidas por meio de muita experiência. E Roberto
Bolaños é um grande exemplo de que a carreira é uma escada em que se deve subir
cada degrau com maestria, afinal, ele obteve seu tão desejado sucesso, mas veio
após ter grande conhecimento sobre o universo em que atuava.
Bons trabalhos
são eternos!
Outra ótima
lição que Roberto Bolaños deixou que é coerente com o mundo profissional é:
bons projetos não são datáveis. O humorístico Chaves, que é o programa de
Bolaños mais conhecido no Brasil, deixou de ser gravado em 1992, há mais de
vinte anos. No entanto, o programa faz sucesso até hoje, com isso, pode-se
afirmar que um trabalho bem realizado pode render frutos por tempo
indeterminado.
Acreditar em si
mesmo, enxergar possibilidades e oportunidades onde ninguém mais vê nada também
é uma lição que Chespirito deixou e que deve ser aproveitada. “A primeira vez
que interpretei Chapolin Colorado tinha 41 anos e depois com Chaves tinha 42.
Nunca é tarde para começar. E quero dizer isso especialmente para as pessoas
que dizem que não têm oportunidades. Oportunidades SEMPRE existem.” – Roberto
Gómez Bolaños.
Autor: Roni
Silva
Fonte: Portal Carreira& Sucesso
Nenhum comentário:
Postar um comentário