Sistema de Amortização Constante (SAC) e Tabela Price são as principais modalidades oferecidas pelo mercado
Na escolha do financiamento, pode ser possível optar pela forma de pagamento dos juros da dívida, determinada pelo chamado sistema de amortização. Existem dois principais deles: o SAC (Sistema de Amortização Constante), que prevê o pagamento de prestações decrescentes, e a Tabela Price, com parcelas iguais ou, em contratos pós-fixados, variáveis apenas pela indexação à TR. Confirma como funcionam:
SAC – É a modalidade mais comum do mercado. Pelo sistema, todo mês o comprador amortiza uma parte igual do principal da dívida. Resultado: no mês seguinte, como o saldo devedor é menor, os gastos com juros caem e, consequentemente, a prestação também encolhe. Assim ocorre sucessivamente até o final do contrato.
A grande vantagem do sistema é que, terminado o financiamento, o volume desembolsado no pagamento de juros é menor.
A desvantagem está no fato de que as prestações iniciais costumam ficar entre 20% e 30% acima das cobradas na Tabela Price. “O sistema é a melhor opção para quem tiver condições de desembolsar mais no pagamento das primeiras prestações”, afirma o especialista em matemática financeira José Vieira Dutra Sobrinho, vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil e professor do Insper (ex-Ibmec-SP).
É importante também ressaltar que o SAC, corrigido pela TR, não pode ser utilizado em financiamentos com prestações prefixadas.
Tabela Price – As prestações são calculadas de forma a se manter constantes ao longo dos pagamentos, embora possa ser prevista a correção pela TR. Pelo sistema, o pagamento da quantia referente ao principal da dívida é menor no começo do contrato. Com a amortização reduzida, o comprador acaba desembolsando mais no pagamento dos juros.
O que escolher? SAC ou Tabela Price
Compare quanto você desembolsaria, em cada sistema de amortização, para financiar R$ 150 mil, com juros anuais de 10,5% e prazo de 20 anos para pagamento. Obs. Os valores desconsideram a cobrança de seguros, taxas bancárias e correção monetária
Carin Homonnay Petti, especial para o iG Os sistemas de amortizacao
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