Se todas as outras coisas forem iguais, uma sala de aula com menos estudantes é melhor do que uma com mais. Em uma turma grande, é fácil de se perder no meio da multidão – mãos levantadas não recebem resposta, qualquer dificuldade com o material pode se tornar rapidamente debilitante e tentar conversar com o professor pode exigir esperar numa fila. Em turmas menores, participação é um requisito e discussão e debates são a regra. É quase como ter um tutor particular.
Como resultado, muitos potenciais alunos de MBA usam o tamanho da turma como um teste para a qualidade da educação. Mas um novo ranking da "Bloomberg Businessweek" mostra como essa estratégia pode ser falha. A lista se baseia no tamanho médio da turma de MBA em disciplinas obrigatórias e optativas em mais de cem escolas de negócio que participam do ranking da revista dos melhores programas de MBA full-time, que será divulgado no dia 15 de novembro.
Das cinco escolas com salas de aula menos cheias, apenas uma, a escola de negócios da Universidade de Horward, entrou no ranking dos melhores cursos, baseado em pesquisas de satisfação com alunos e recrutadores. E a escola ficou em 53º lugar. Em contrapartida, todos os programas com as salas mais lotadas de alunos são instituições de elite do ensino mundial. Quatro das cinco estão no top 10 e a Johnson, da Universidade de Cornell, ficou na 13ª posição.
Fica a dica: o tamanho da turma é importante, mas não ignore outros fatores que podem ter um papel maior em determinar se uma escola vai ajudá-lo a alcançar seus objetivos de carreira – como currículo, corpo de professores e o valor de recrutamento. Há, afinal, uma razão para as melhores escolas terem salas de aula lotadas: todo mundo quer um lugar.
Na tabela a seguir, o tamanho da turma em disciplinas obrigatórias contribuiu para 60% do ranking, enquanto optativas foram responsáveis por 40%.
Os MBAs com salas mais vazias | ||||||||||||||||||||||||||||
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Os MBAs com salas mais cheias | ||||||||||||||||||||||||||||
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(Bloomberg Businessweek)
Valor Econômico
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