Especial: No sacolejo suave dos trens, viagens despertam sensações: serviço impecável, comida assinada e visitas sem pressa.
Jacqueline Bisset, deslumbrante, brinda com Lauren Bacall no vagão do Orient Express que parte de Istambul para Londres - década de 1930, mulheres com plumas, champanhe, conversas amenas, grã-finos que passam com suas joias e suas risadas desinibidas. É o clima de "Assassinato no Orient Express", o filme que Sidney Lumet fez do livro de Agatha Christie, botando na tela um elenco sensacional: Sean Connery, Ingrid Bergman, John Gielgud, Albert Finney, Vanessa Redgrave. Mas não se fala aqui do elenco. Fala-se do trem, que recebia - e recebe, na real - celebridades desse naipe para cima, gente que dorme em travesseiros de plumas, ganha um Bellini no café da manhã e à noite vai jantar com "dress code". Não é obrigatório, mas aqui eles usam black-tie. E elas, vestidos que escorregam pelo corpo e fazem sonhar.
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